A Unidade B da Escola Padre Arrupe, em Teresina (PI), que recentemente abriu suas portas aos estudantes das turmas do Ensino Fundamental, é um dos destaques da Agenda 2030 do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), publicação que traz iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Estando entre os escolhidos na categoria “Educação de qualidade”, o projeto da instituição jesuíta figura entre os 51 classificados de todo o país, que representam o que a arquitetura e o design podem contribuir para o desenvolvimento de um mundo melhor, tanto no sentido social quanto no ambiental.
Para ir ao encontro da sustentabilidade, a construção da Unidade B da Escola Padre Arrupe levou em consideração diversos aspectos do local, com foco na finalidade do projeto: a educação. Por conta do clima de Teresina, estratégias voltadas ao conforto térmico foram o ponto de partida, dando atenção à circulação de ar, ao sombreamento e à área verde. Para reduzir o uso de recursos naturais, foram utilizadas técnicas antigas de construção, criando uma arquitetura bioclimática, que aproveita a orientação solar e dos ventos, auxiliando na diminuição da temperatura e, consequentemente, no uso de eletricidade. A água da chuva é reaproveitada, sendo usada para irrigação do paisagismo e a limpeza dos pátios.
De acordo com o arquiteto responsável pelo projeto, Bruno Ronchi, a Unidade B contempla a sustentabilidade nos âmbitos social, econômico e ambiental, seguindo as premissas do Projeto Educativo Comum da Rede Jesuíta de Educação (RJE). “Não há projeto melhor para se aplicar técnicas de sustentabilidade do que uma escola. Os alunos irão crescer vivenciando no seu dia-a-dia e formando sua cultura, educação e caráter em um ambiente que respeita tanto a natureza, como o ser humano, levando essa rotina para dentro de suas casas”, comenta.
O cuidado com a questão da aprendizagem também fez parte da elaboração do projeto. A construção de espaços amplos e em conceito aberto, e a criação de salas de aula despojadas e funcionais, colaboram positivamente no desempenho escolar. Além disso, os espaços de ensino ainda receberam um estudo especial, que analisou as cores a serem aplicadas nos ambientes, tudo para facilitar o processo do conhecimento.
Para a diretora geral da Escola Padre Arrupe, Dalva Rocha, o projeto arquitetônico da Unidade B foi desenvolvido pensando em trazer benefícios não apenas no aspecto pedagógico dos alunos, mas também para a questão do cuidado com a casa comum. “Buscamos ser reconhecidos como um centro inovador, que educa para a cidadania global, com uma gestão colaborativa e sustentável. O novo espaço nos ajuda a contemplar essa nossa visão. Me sinto grata em poder participar do processo de formação integral de nossos estudantes”, finaliza.
Fonte:Assessoria de Comunicação ASAV