Sob o tema “Lições do Pacto Educativo para a Escola Católica de América”, a Confederação Interamericana de Educação Católica (CIEC) organizou seu IX Encontro Interamericano de Pastoral Educativa que aconteceu, virtualmente, nos dias 16 e 17 de setembro.
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O evento ofertou palestras e apresentações de especialistas, em torno dos temas centrais do Pacto, como: o cultivo da interioridade, inovação, serviço-aprendizagem, proteção, entre outros, e uma reflexão de como a escola pode contribuir para tornar este chamado em realidade.
A proposta foi reavivar o compromisso com e pelas jovens gerações, renovando a paixão por uma educação mais aberta e inclusiva, capaz de ter uma escuta paciente, de um diálogo construtivo e de uma mútua compreensão.
Participaram do evento representantes de diversos países, inclusive do Brasil, com quatro unidades da Rede Jesuíta de Educação que marcaram presença com seus educadores: os Colégios Medianeira (PR), dos Jesuítas (MG) e São Francisco Xavier, o SANFRA (SP), além da Escola Santo Afonso Rodriguez – ESAR (PI).
“Tocou-me bastante a fala da Irmã Monserrat del Pozo – Superiora Geral da Filhas Missionárias da Sagrada Família de Nazaré, quando traz o elemento da inovação nos processos educativos, através da qual temos a possibilidade de colocar o educando no centro do processo, pensando assim em uma educação com centralidade na pessoa que são os nossos alunos e colaboradores e não centralizadas nos conteúdos e nas avaliações”, partilhou o coordenador de pastoral da Escola Santo Afonso Rodriguez (ESAR), de Teresina (PI), José de Jesus Nascimento.
José também vê tal apelo como um desafio e acredita que para atingir este objetivo será preciso fazer um movimento de abertura: abertura para ouvir os clamores da sociedade e, principalmente, para ouvir os apelos que vêm dos nossos educandos e educandas.
“O Encontro me trouxe uma inquietação que iluminará as próximas ações: ´criar memórias de oração´, sim que desafio!”, constata a professora Angela de Paula Soares, integrante do Centro de Formação Cristã e Pastoral do Colégio Medianeira, de Curitiba (PR). Para ela, “criar memória de oração para adolescentes, que, por vezes, nem têm intenção de se aproximar do Sagrado, é nos dedicar com esperança a dizer ao mundo que este Sagrado habita em cada um, e que as memórias que criamos em sala de aula, nos voluntariados, acampamentos, ações solidárias, missas e retiros, são memórias de oração”. Ela destaca a importância de todas estas experiências estarem contempladas no currículo escolar. “Que este trabalho da pastoral inserida no currículo possa cada vez mais criar memórias sagradas que farão parte não apenas de um tempo escolar, mas também de um projeto de vida”, finaliza a professora.
