Unidades da RJE investem em espaços inovadores

Janeiro e fevereiro foram meses de reformas nas unidades da Rede Jesuíta de Educação (RJE). Diferentes melhorias e inovações na estrutura foram realizadas nas instituições para receber os estudantes em mais um ano letivo. O assessor pedagógico da RJE, Juliano Tadeu dos Anjos Oliveira, , explica que a qualificação dos espaços é necessária para a implementação de novas metodologias de aprendizagem.

“O espaço é meio, assim como a metodologia é meio. O fim é sempre uma aprendizagem de qualidade. Portanto, investir em espaços inovadores é apostar que ele é um meio potente, um meio adequado para desenvolvermos processos educativos realmente inovadores. O favorecimento da aprendizagem qualificada está na junção de três fatores: uma proposta inovadora, a implementação de novas metodologias de aprendizagem e a adequação do espaço físico para favorecer esse movimento todo”.

As melhorias na estrutura física devem contemplar espaços que estimulem o protagonismo estudantil.

“Que sejam espaços que, via mediação do educador, possam explorar todo o potencial das crianças e dos adolescentes, que favoreçam na implementação de uma proposta de formação integral que pretende desenvolver múltiplos aspectos da pessoa humana, não só o aspecto cognitivo. Então, quando nós dizemos que desenvolvemos uma formação integral que se dá em três dimensões (cognitiva, socioafetiva e espiritual religiosa), adequar e pensar em espaços que favoreçam esse movimento, faz com que eles se sintam valorizados, acolhidos, assim como os educadores”, completa Juliano.

No Colégio Anchieta, de Porto Alegre (RS), entre os destaques estão os novos letreiros e a construção da quadra de grama sintética do Prédio A; a instalação de dois escorregadores no Morrão e a ampliação do estacionamento do Prédio B; a cobertura da quadra do Prédio K; e a revitalização do gramado natural e o contrapiso e a parede verde do Prédio H.

A novidade da Escola Técnica de Eletrônica Francisco da Costa (ETE-FMC), de Santa Rita do Sapucaí (MG), é o Espaço Maker. Inicialmente, ele será utilizado em cursos rápidos de modelagem e atividades interdisciplinares. Com 140 m², o local conta com 16 bancadas de trabalho com computadores, quatro grandes bancadas móveis para trabalhos manuais, quatro impressoras 3D, duas máquinas de corte a laser e duas máquinas CNC.

Já o Colégio São Francisco Xavier, de São Paulo (SP), apostou no aumento da altura do guarda corpo, na pintura da quadra poliesportiva e na modernização do sistema de ar-condicionado do Ensino Médio.

Em Belo Horizonte (MG), o Colégio Loyola reformou dois andares do Prédio Pe. Arrupe, SJ, que abriga os alunos do Ensino Fundamental, com salas de aula mais amplas e claras, novo sistema de ar condicionado, instalação de espaços de convivência modernos e confortáveis para serem utilizados pelos estudantes nos intervalos, ou pelos professores, como ambiente alternativo de aprendizagem. Já no 4º andar foi construído um miniauditório, com 90 lugares. O Prédio Pe. Francisco Rigolin, SJ, passou por reformas para receber as crianças da Educação Infantil. O 1º andar ganhou acesso direto ao parquinho e todos os andares receberam pintura nova. 

No Colégio Catarinense, de Florianópolis (SC), as obras de adequação e melhorias incluem o novo acesso para embarque e desembarque dos estudantes da Educação Infantil, a criação da Unidade de Ensino III – focada exclusivamente no atendimento dos alunos do Novo Ensino Médio – , a nova sala de atendimento dos pais do Ensino Fundamental II e do Novo Ensino Médio, além de revitalização de espaços como parques infantis e outras melhorias. 

Durante o recesso, o Colégio Santo Inácio, do Rio de Janeiro (RJ), realizou um grande número de intervenções, a fim de oferecer um espaço cada vez melhor para a aprendizagem e formação integral dos estudantes. Foi criada, no prédio do Sino, uma sala de música, com isolamento acústico, equipamentos de som e instrumentos. Todas as salas de aula desse prédio ganharam persianas com filtro solar, que bloqueiam a luz direta mantendo a luminosidade no ambiente. Agora, 100% das salas de aula contam com projetores interativos e computadores mais modernos. 

No prédio do Ensino Fundamental 1, foi construída uma nova capela, pensada especialmente para os pequenos estudantes, além de uma reforma completa na Biblioteca dos menores. Os alunos do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio contam com um restaurante, no qual podem fazer as refeições nos dias em que têm aulas no contraturno. A área de esportes também foi beneficiada, com a reforma da pista de corrida, a troca do piso da pista de salto e a pintura da quadra térrea do Centro Esportivo Santo Inácio e a recuperação estrutural e reforma da piscina.

A Biblioteca Dom Luciano Mendes de Almeida, do Colégio São Luís, de São Paulo (SP) passou por adequações e ganhou um espaço mais amplo, 100% climatizado e com isolamento acústico. A capacidade do acervo aumentou de 26 mil livros para 50 mil exemplares. A Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental I ganharam um espaço exclusivo, com acervo e mobília adequados à idade das crianças. 

Em Salvador (BA), o Colégio Antônio Vieira inaugurou o refeitório para os estudantes do Tempo Integral, a sala de descanso e multiuso e a Steam Lab, sala para atividades steam para o Ensino Fundamental I, e a área de venda de pipoca e sorvete no Vieirinha. Houve a requalificação do Pátio Centenário, espaço de convivência dos estudantes durante os intervalos, e da enfermaria dos alunos do Vieirinha, além da reforma da cantina e da instalação de um palco fixo para as apresentações artísticas.

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