Unidades da Rede usam a criatividade para trabalhar a Campanha da Fraternidade 2023

A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema “Fraternidade e fome” e o lema  “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Os estudantes das unidades da Rede Jesuíta de Educação (RJE) participaram de atividades especiais para vivenciarem o espírito da CF 2023.

Na Escola Padre Arrupe, em Teresina (PI), as turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental tiveram um momento na acolhida semanal. Os estudantes aprenderam  sobre a importância da partilha na vida em comunidade.  Ao longo do período quaresmal, serão realizadas atividades de sensibilização entre educandos e educadores.

Em Salvador (BA), o Serviço de Orientação Religiosa e Pastoral (Sorpa) do Colégio Antônio Vieira promoveu um evento lúdico com as crianças do Ensino Fundamental. O padre Emmanuel Araújo, SJ, que é assistente espiritual do Vieira, também tratou do tema com as crianças. Na oportunidade, os pastoralistas apresentaram o Hino da Campanha da Fraternidade e um grupo de alunos participou, trazendo palavras que se associam à fraternidade, como amor, respeito, empatia, carinho, justiça, cuidado, entre outras. O Colégio promoverá, durante o ano letivo, campanhas de arrecadação de alimentos não perecíveis. 

O Colégio Santo Inácio, de Fortaleza (CE), promove, até o dia 31 de março, a Campanha Solidária Quaresmal. A comunidade escolar pode doar arroz, feijão, macarrão, farinha de mandioca, café, açúcar, óleo e leite em pó, que serão distribuídos para as famílias carentes através do Projeto Kombi do Bem, realizado por voluntários da Paróquia Cristo Rei. Os pontos de coleta são em frente às coordenações da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio.

O Colégio dos Jesuítas, de Juiz de Fora (MG), também realizou uma campanha. As famílias doaram alimentos não perecíveis, itens de higiene e materiais escolares para a Casa da Criança Jacinta e Francisco.

No Colégio Medianeira, de Curitiba (PR), o tema da Campanha da Fraternidade pautou as discussões  entre professores e estudantes em diferentes propostas. Um quebra-cabeça com a imagem da campanha foi colocado na sala dos professores, para cada educador montar algumas peças. A ideia é despertar o sentido de comunidade, em que cada um pode fazer a sua parte para um bem maior. Os estudantes das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio discutiram assuntos envolvendo causas e consequências da fome; a insegurança alimentar que atinge mais de 33 milhões de brasileiros; a má distribuição de terras; e a desvalorização do salário mínimo. A partir dessas discussões foram criados cartazes com possíveis soluções e indagações sobre o tema.

Já na Educação Infantil, o assunto foi introduzido aos poucos, com o intuito de que seja criado um vínculo entre eles e as crianças que passam fome, por exemplo. Em um segundo momento, terá contação de histórias que envolvem a temática da fome. O primeiro livro escolhido foi “O Comedor de Nuvens” da autora Heloisa Pires Lima. A instituição também promove uma campanha de arrecadação de alimentos, que beneficiarão o Lar Mãe Maria e o Patronato Santo Antônio.

Antes do início do ano letivo, no mês de fevereiro, os educadores do Colégio Anchieta, de Porto Alegre (RS), participaram de uma Jornada de Formação, em parceria com a Fundação Fé e Alegria, sobre a Campanha da Fraternidade. O encontro foi dividido em cinco momentos e contou com a participação de convidados da Fundação. A acolhida aos docentes foi realizada pelo coordenador do Serviço de Orientação Religiosa, Espiritual e de Pastoral, Márcio Longhi, que reforçou a importância das estratégias formativas para o maior engajamento nos projetos e nas campanhas solidárias desenvolvidas ao longo do ano letivo no Anchieta. O tema da também será trabalhado em todas as turmas, da Educação Infantil ao Ensino Médio, pelo componente curricular do Ensino Religioso e, em alguns Anos/Séries, poderá ser o tema gerador de projetos interdisciplinares. Por último, os colaboradores do Fé e Alegria realizaram o testemunho do trabalho desenvolvido pela Ação de Rua na cidade. Em 2022, a abordagem social, voltada aos indivíduos e famílias em situação de rua e crianças e adolescentes em trabalho juvenil, impactou cerca de 1.100 famílias/indivíduos, totalizando aproximadamente 11 mil ações ao longo do ano.

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