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Seu filho faz uso adequado dos grupos de WhatsApp com os colegas da escola? Confira as dicas

Por Gracielle Lins, neuropsicopedagoga, mestranda em Gestão Educacional com Especialização em Educação Jesuítica, e orientadora educacional no Colégio Antônio Vieira, em Salvador (BA).


O tempo presente trouxe avanços tecnológicos que redefiniram as formas de interação social, especialmente entre crianças e adolescentes. Assim, na era digital, a comunicação interpessoal transcendeu os limites físicos e adentrou o vasto mundo virtual. Aplicativos como o WhatsApp têm revolucionado a maneira como interagimos, especialmente entre jovens de 10 a 16 anos. No entanto, esta evolução traz desafios significativos, principalmente, porque o uso descontrolado dessas tecnologias pode acarretar consequências negativas para a saúde emocional dos jovens.

Os grupos de WhatsApp e outras redes sociais, frequentemente utilizados por crianças e adolescentes nesta faixa etária para socialização e troca de informações escolares, têm se tornado ambientes propícios para conflitos que constantemente extrapolam para o contexto escolar, culminando em episódios de bullying e cyberbullying. 

Nos grupos de WhatsApp, por exemplo, se compartilham não apenas informações úteis relacionadas à escola, mas também conteúdos de entretenimento e interações pessoais. Nessas interações, desentendimentos são comuns devido a mal-entendidos, diferenças de opinião e, muitas vezes, comportamentos intencionais de provocação. A ausência de sinais não verbais e a impulsividade típica da idade podem intensificar mal-entendidos, transformando rapidamente diálogos inocentes em conflitos severos.

Saúde emocional

Crianças que são vítimas de provocação ou isolamento no ambiente virtual enfrentam exclusão social, ridicularização ou hostilidade, reverberando um ambiente escolar tenso. O impacto desses conflitos na saúde emocional das nossas crianças e adolescentes é profundo. Vítimas de bullying e cyberbullying podem vivenciar ansiedade, depressão, baixa autoestima. Além disso, o estresse contínuo pode afetar o desempenho acadêmico, a participação em atividades escolares e a interação social saudável.

O tempo excessivo diante das telas também pode interferir no desenvolvimento de habilidades sociais e na qualidade do sono, no risco de expor as crianças e jovens a conteúdos prejudiciais, como a comparação social e pressão por padrões irreais de perfeição, contribuindo para um estado emocional mais vulnerável.

Parceria

Para enfrentar esses desafios, é fundamental que a família e a escola estejam atentas identificando e intervindo adequadamente. Enquanto escola, promovemos no Colégio Antônio Vieira um ambiente acolhedor e humanista, pautado na Pedagogia Inaciana, para que nossos estudantes se sintam seguros em relatar eventuais incidentes de bullying e cyberbullying. Para além, a parceria com os pais no monitoramento ativo dos grupos de WhatsApp se faz imprescindível.

Dicas

Pensando nessa parceria, seguem algumas dicas para ajudar os pais a gerenciarem de maneira eficaz o uso da tecnologia por seus filhos, assegurando um ambiente virtual seguro:

1-Estabeleça regras claras
Defina normas claras de uso do WhatsApp e outros meios de comunicação digital, incluindo horários para uso dos dispositivos e tipos de comportamentos aceitáveis.

2-Mantenha a comunicação aberta
Promova um ambiente em que seus filhos se sintam confortáveis para discutir suas experiências on-line e quaisquer problemas que encontrem.

3-Oriente sobre proteção da privacidade
Oriente sobre a importância de manter informações pessoais privadas, como endereço, números de telefone e detalhes escolares, e as consequências de compartilhá-las on-line.

4-Monitore com responsabilidade
Utilize ferramentas de controle parental, se necessário, para ajudar a filtrar conteúdos inadequados e a gerenciar o tempo de tela.

5-Ensine como utilizar as ferramentas de Segurança Digital
Ensine seus filhos a utilizarem ferramentas e configurações de segurança nas plataformas on-line para proteger suas contas de mídia social e apps de comunicação. Isso inclui configurar quem pode ver suas postagens e informações pessoais.

6-Dialogue sobre ética e educação digital
Eduque sobre ética no ambiente virtual, incluindo temas como respeito, honestidade e empatia nas interações on-line. Discuta cenários específicos que eles possam encontrar e como lidar com eles.

7-Pratique o monitoramento consciente
Acompanhe o uso de tecnologias pelos seus filhos de forma respeitosa, mantendo-se informado sobre com quem e como eles estão interagindo. 

8-Incentive a criação de ambientes seguros
Incentive a manterem seus círculos de comunicação limitados a conhecidos e amigos confiáveis, minimizando a exposição a riscos.

9-Acompanhe a participação em grupos
Sempre que possível, participe ou monitore os grupos de WhatsApp dos quais seus filhos são membros, para entender o contexto de suas interações.

10-Promova o equilíbrio para a saúde emocional
Encoraje atividades fora da tela, como esportes, leitura e tempo em família, para desenvolver um estilo de vida equilibrado e reduzir a dependência de validação digital.

Abordagem proativa e multifacetada

Compreendemos que a integração das tecnologias de comunicação nas interações diárias das crianças oferece muitas oportunidades para crescimento e aprendizado, mas também apresenta desafios significativos que não podem ser ignorados. A transição da conflituosidade virtual para o bullying real no contexto educacional é uma questão que demanda uma abordagem proativa e multifacetada. Por meio da educação, da supervisão e do suporte adequado, é possível criar um ambiente escolar mais seguro e inclusivo para todos os estudantes, com benefícios que se estendem às relações de convivência de modo geral na sociedade. Encorajar a resiliência e a empatia é essencial para garantir a saúde emocional e o bem-estar de nossas crianças e jovens na era digital.

Fonte: Colégio Antônio Vieira

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