O Projeto Educativo Comum (PEC) da Rede Jesuíta de Educação Básica (RJE) reafirma as escolas e colégios da Rede como obras apostólicas da Companhia de Jesus, voltadas para uma educação para a cidadania, onde a aprendizagem se dá coletivamente, por meio da troca de experiências e vivências, e possibilita o desenvolvimento dos talentos. “Garantir a aprendizagem integral exige da escola, hoje, a compreensão de que o contexto mudou, os estudantes aprendem de formas e em tempos distintos, em espaços que não se limitam ao escolar, exigem respostas individualizadas, diversos modos de fazer e de mediar a construção do saber, oportunizando vivências que atendam a diferentes necessidades” (PEC, p. 39).
E é neste sentido que atividades como a III ONU Intercolegial são fundamentais para a formação integral dos estudantes. Na terceira edição do evento, que acontece até sexta-feira, 14 de junho, no Colégio Antônio Vieira, em Salvador (BA), jovens de 14 unidades educativas da RJE estão presentes, possibilitando um espaço de troca entre diferentes realidades. “Passada a chegada, a recepção e a cerimônia de abertura, os comitês estão debatendo suas respectivas temáticas e é maravilhoso ver essa diversidade de sotaques, diferentes realidades, das mais diversas idades, conversando, interagindo e também tratando dos seus temas com propriedade, com bastante estudo nesses meses de preparação. E é fabuloso! Um projeto construído a partir de uma comissão organizadora formada por pessoas das mais diversas regiões do país”, contou João Pontes, secretário-geral do evento e estudante do Vieira.
Beatriz Costa, também secretária-geral e aluna do Vieira, relembrou a sua trajetória em simulações da ONU: participou do evento interno da escola, depois retornou em 2002 como diretora na versão online e, agora, no formato presencial. “Falar de projetos da simulação da ONU é destrinchar sobre uma parte muito importante da minha caminhada acadêmica. Retomar como secretária geral é uma experiência gratificante, porque a gente se sente impelido a devolver ao outro que um dia ofereceram para a gente”.
As delegações são acompanhadas por professores das unidades educativas, que também são responsáveis por auxiliar os estudantes na preparação para a ONU Intercolegial. “Participar de uma simulação da ONU permite aos estudantes exercitar a capacidade crítica, argumentativa e as habilidades de liderança, essenciais para a formação de cidadãos conscientes e engajados em consolidar uma proposta de reconciliação e justiça social“, destaca Max Rocha, coordenador de Ciências Humanas do Colégio São Luís, de São Paulo (SP). “É uma experiência única. A gente pode adquirir muito conhecimento com os debates sobre principalmente a geopolítica do mundo e entender sobre a história contemporânea e como o mundo é hoje em dia”, complementou Miguel Nome, estudante do Colégio Catarinense, de Florianópolis (SC).
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