Alunos do 7º ano do Colégio São Luís promovem Manifesto pela Paz

Os estudantes do 7º ano do Colégio São Luís, em São Paulo (SP), participaram da Cerimônia do Manifesto pela Paz. Antes do encontro, cada turma criou seu próprio manifesto, compartilhado em leituras nas salas de aula das turmas do 5º ano do Ensino Fundamental I e das demais séries do Ensino Fundamental II. No dia da cerimônia, esses textos foram novamente lidos, e um manifesto foi escolhido para representar todos os alunos do 7º ano. 

A atividade foi desenvolvida pelo componente Projeto de Vida com o objetivo de criar reflexões sobre temas fundamentais para a cultura de paz no colégio, como antirracismo, combate ao bullying, tolerância, inclusão e coexistência. Nas aulas do Tempo Magis, os alunos estudaram o Manifesto 2000: por uma cultura de paz e não violência, elaborado pela Unesco, e discutiram como aplicar esses princípios em suas relações estudantis. A partir dessas reflexões, escreveram seus próprios textos para promover um ambiente mais justo e inclusivo.  

Após as leituras dos manifestos, os alunos elegeram o texto da turma 7.1 como representante. Ao final, todos reafirmaram seu compromisso com a paz, lendo juntos um juramento. O manifesto escolhido será fixado nas salas de aula, simbolizando a união em prol de um ambiente escolar pacífico e acolhedor. Confira o texto na íntegra:

Manifesto 7.1 

“Nosso objetivo é pedir para vocês nos ajudarem a prezar pela paz. No atual mundo em que vivemos, enfrentamos vários problemas sociais, como por exemplo o racismo. Nessa vertente de preconceito, onde a paz é importante, não a encontramos. Por isso, por meio desse manifesto, viemos reivindicar uma solução. 

A discriminação racial é algo muito comum. As pessoas, por decorrências históricas, têm o costume de criticar, julgar e subestimar pessoas pretas ou pardas, mesmo tendo as mesmas qualidades e mesmas características de uma pessoa branca. Essas discriminações não devem ocorrer, pois elas não fazem sentido algum, e, além de tudo, fazem as pessoas pretas ou pardas sofrerem muito, sendo excluídas de alguns eventos, subjugadas por seguranças de lojas, que pensam que eles podem ser ladrões etc. 

Por fim, gostaríamos de reforçar que com nossas iniciativas antirracistas, conseguiremos ao menos diminuir diversos problemas sociais e que eventualmente levam pessoas a sofrer preconceito devido à sua cor de pele”. 

Fonte: Colégio São Luís

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