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Família e escola: uma relação de cuidado e confiança

A relação entre família e escola é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento pleno das crianças e jovens.  Quando pautada pelo cuidado e pela confiança, essa parceria cria condições para que os alunos se sintam acolhidos e motivados, tanto dentro quanto fora da sala de aula. A colaboração entre esses dois espaços fortalece a formação cidadã, social e afetiva, preparando os estudantes para os desafios do mundo contemporâneo.

Para Fabiano Carneiro, orientador de aprendizagem da Formação Cristã e coordenador do Comitê do Cuidado do Colégio Loyola, em Belo Horizonte (MG), a relação entre família e escola precisa ser construída com base na confiança, clareza e cuidado mútuo. Ele destacou a importância de a escola se comunicar de forma clara sobre sua proposta educativa e de as famílias entenderem o projeto que está sendo oferecido. “Quando há um casamento entre o que a escola propõe e o que as famílias desejam para os filhos, a chance de construir uma relação sólida de confiança e cuidado aumenta significativamente”, afirma. 

Entretanto, a comunicação no contexto atual, marcada pela presença digital, representa um desafio. Com o uso massivo de redes sociais e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, muitas vezes as escolas não conseguem se comunicar adequadamente com as famílias, o que pode gerar desinformação e polêmicas desnecessárias. Em sua dissertação de mestrado, Família e escola: dos grupos de WhatsApp à parceria do acompanhamento, ele analisou como a instituição em que atua “lida com a participação das famílias no cenário marcado pela cidadania digital, e no qual a informação se torna cada vez mais veloz, em versões indistintas, sem autoria e compromisso com a fidedignidade das informações”. 

Fabiano acredita que, para enfrentar esse desafio, as escolas devem compreender que o formato digital exige uma abordagem cuidadosa. “Não se pode demonizar as redes sociais e os aplicativos, mas é fundamental saber usá-los com clareza para fortalecer a relação com as famílias, sem cair em armadilhas”, defende. Para o educador, boas práticas de comunicação incluem o fortalecimento das associações de pais, a realização de reuniões produtivas e o estabelecimento de canais eficientes. Ele acredita que a chave para uma relação saudável entre escola e família é a transparência e o compromisso mútuo com o bem-estar e o desenvolvimento dos alunos.

Welerson Mazzo Spada, diretor acadêmico do Colégio dos Jesuítas, em Juiz de Fora (MG), percebe que as ferramentas tecnológicas têm um papel importante, mas não devem substituir a interação presencial. Para ele, a boa conversa, em um ambiente físico, mantém seu valor para a construção de uma comunicação eficaz. No entanto, ele reconhece o potencial prático das tecnologias, especialmente para questões cotidianas, como a troca de informações sobre eventos e a rotina escolar. “No Colégio dos Jesuítas, por exemplo, a implementação de um aplicativo de comunicação com as famílias tem sido fundamental, proporcionando mais agilidade e até mesmo ajudando a garantir a segurança dos alunos durante a entrada e saída da escola”, comenta.

Para construir uma relação de confiança, é preciso equilibrar o uso das tecnologias com a presença física das famílias na escola. As ferramentas digitais têm sua importância, mas não podem substituir o acolhimento e o afeto que são fundamentais no ambiente escolar. “Elas devem complementar o contato direto, que é indispensável para criar um vínculo sólido e confiável entre a escola, os alunos e suas famílias.”


Rede de Pais do Colégio Anchieta (RS)

A Rede de Pais do Colégio Anchieta,  em Porto Alegre (RS), desempenha um papel fundamental na relação entre a escola e as famílias. Criada juntamente com a Associação de Pais e Mestre (APM),  a iniciativa possibilita o diálogo permanente com a comunidade de pais e envolve o Serviço de Orientação Educacional (SOE), a diretoria da APM, a coordenação do Projeto de Fortalecimento da Rede de Pais, as famílias referências e as representantes de cada turma.  

A referência de ano/série tem a responsabilidade de ser o elo entre as representantes de turma e a APM, coordenando o trabalho e incentivando o engajamento nas atividades do Colégio e da APM. As representantes de turma, por sua vez, atuam como intermediárias entre os pais da turma e a referência de ano/série. Elas são responsáveis por repassar as informações de eventos e atividades, organizar as listas de contatos dos pais e estimular a participação nas ações tanto do Colégio quanto da APM.  “Somos uma escola muito grande, com diversas turmas em cada ano, e o trabalho de integração entre as famílias é essencial para mantermos uma boa comunicação e um ambiente de confiança”, explica Isabel Tremarin, coordenadora do Serviço de Orientação Educacional (SOE) e da Rede de Pais.  “A ideia da Rede é justamente essa: conseguimos fazer com que as relações sejam mais rápidas e dinâmicas, oferecendo uma escuta atenta e uma conversa constante com as famílias. A aproximação entre a escola e a família não gera desconforto, ao contrário, ela soma. Quando estamos juntos na missão educativa, conseguimos atuar de forma mais eficaz”, acrescenta. Ao longo desses anos, Isabel percebeu mudanças significativas na participação dos pais. Para ela, o desejo de envolvimento aumentou. “Os pais, ao longo do tempo, passaram a entender a importância de sua participação e não aceitam mais ficar alheios ao processo educativo de seus filhos. As famílias precisam se sentir ouvidas e, quando isso acontece, podemos refletir sobre o que está sendo trazido e fazer a devolutiva de forma clara”, diz. 

Diretor acadêmico da instituição, Dário Schneider destaca o papel fundamental que as famílias desempenham no processo formativo dos alunos e como o colégio tem investido, ao longo dos anos, em canais de comunicação que facilitam o diálogo entre ambos, sendo a Rede de Pais um deles.  “Essa aproximação contribui significativamente para a melhoria do ambiente educacional e reflete o compromisso do colégio em rever constantemente o seu projeto educativo, integrando feedbacks das famílias para aprimorar a prática pedagógica”, ressalta. 

Fabiane Azevedo, mãe de três filhos, destaca que a Rede de Pais é uma ferramenta essencial para aproximar as famílias da escola. “Essa proximidade, essa facilidade de comunicação, é fundamental para que as informações fluam melhor e para que as pessoas se conheçam e se aproximem, especialmente em um mundo tão corrido hoje em dia”, comenta. Ela explica que os grupos de WhatsApp, por exemplo, têm sido ferramentas poderosas nesse processo. “Os grupos facilitam a comunicação e ajudam os pais a se conhecerem melhor. Quando as famílias estão mais conectadas, a vida dos filhos também se torna mais fácil e harmoniosa”, afirma.

E como a escola pode colaborar para um ambiente mais participativo e acolhedor? “A escola deve continuar investindo na escuta das famílias”, diz Maristela França, mãe de um estudante do 8º ano e de dois antigos alunos. Segundo ela, o colégio já faz isso com as reuniões mensais e palestras sobre temas pertinentes aos pais, criando um espaço para as famílias expressarem suas necessidades e expectativas.  Já Silvia Biasi, mãe de dois filhos, destaca um aspecto positivo que, para ela, faz toda a diferença: a porta aberta da instituição. “Nunca fui impedida de marcar uma reunião ou entrar na escola. A escola sempre foi acessível, o que faz com que eu me sinta parte integrante desse ambiente”, diz Silvia, ressaltando o quanto essa postura de abertura é crucial para o fortalecimento da relação entre a família e a escola.

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