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Formação que inspira: Danielle Maria Vieira Franca Simas

Com mais de 20 anos de dedicação ao Colégio dos Jesuítas, em Juiz de Fora (MG), Danielle Maria Vieira França Simas construiu uma trajetória marcada pela diversidade de experiências na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, passando pela docência, pela coordenação de projetos e pela orientação pedagógica, setor em que trabalha atualmente, com estudantes do 3º ao 7º ano.

Esse percurso, sempre voltado ao acompanhamento próximo das crianças e ao fortalecimento da prática docente, inspirou sua pesquisa no Mestrado Profissional em Gestão Educacional (MPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), intitulada A construção de práticas pedagógicas inovadoras para a educação integral: um olhar para os processos de aprendizagem, que reflete sobre a inovação pedagógica como caminho para aprendizagens significativas e para a educação integral, horizonte essencial da missão da Rede Jesuíta de Educação. Confira a entrevista completa abaixo:

O que a levou a escolher como tema de pesquisa a construção de práticas pedagógicas inovadoras para a educação integral?
Nestes anos de magistério no Colégio dos Jesuítas, sempre me preocupei com a aprendizagem dos meus estudantes. Durante as aulas, percebia que os discentes ficavam entusiasmados e atentos quando eram desafiados a conhecer ou aprender algo que fazia “sentido”, algo significativo para eles. Também demonstravam grande interesse em atividades práticas que possibilitavam o protagonismo, a autonomia e o pensamento crítico. A promoção de momentos de partilha, atividades em grupo, pesquisas e análise de textos que se relacionavam com a realidade das crianças apresentavam um grande potencial para a construção do conhecimento, a resolução de problemas e a formação dos vínculos afetivos.

Em todas as etapas de elaboração de um trabalho, por exemplo, os estudantes precisavam administrar conflitos diversos, superar desafios e isso refletia nos resultados acadêmicos, nas relações entre os pares e na conscientização para o cuidado com as pessoas e com os espaços da escola. Em contrapartida, propostas baseadas somente em leitura e realização de exercícios de livros didáticos, de forma repetitiva e mecânica, com pouca ou nenhuma interação, não traziam um panorama muito motivador. 

Nas leituras do PEC, que desafia as escolas e os colégios a romper com a ideia do saber canônico e com a noção pragmática e cartesiana da construção do conhecimento e ressalta que a aprendizagem se dá coletivamente, por meio da troca de experiências e vivências, observei a relevância de minhas preocupações com um modelo de educação que realmente efetivasse a educação integral.  Por isso, quando tive a oportunidade de ingressar no Mestrado Profissional, percebi que o tema sobre a construção de práticas pedagógicas inovadoras para a educação integral estava conectado com o que acredito ser a base do processo de ensino e aprendizagem em uma escola. 

Na sua pesquisa, você analisou práticas desenvolvidas no Ensino Fundamental I. Quais experiências ou iniciativas considera mais significativas para promover uma aprendizagem realmente integral?
Em minha pesquisa, analisei documentos institucionais e planejamentos das aulas das turmas dos 3º e 5º anos do Ensino Fundamental I, no período que compreende o segundo semestre de 2019 e o primeiro semestre de 2020. Também contei com a participação de docentes dos 3º e 5º anos do Ensino Fundamental I, a partir de um questionário próprio. A análise da pesquisa indicou que a atenção, a criatividade e o cuidado dos professores na promoção das práticas pedagógicas que incentivem a pesquisa e a participação reflexiva dos estudantes, que promovam a interação responsável com diálogos e levantamento de evidências por parte dos alunos e que instiguem as crianças e jovens à análise científica, têm impactos relevantes na formação da cidadania, na consciência ambiental e na aprendizagem integral. 

Tais práticas podem ser concretizadas a partir de atividades contextualizadas, de projetos interdisciplinares, aulas híbridas, uso de recursos diversificados (tecnológicos ou não), partilhas e rodas de conversa, atividades práticas, grupos de estudo e outras. A forma como a apresentação dos objetos de conhecimento é conduzida nas séries e a relação com o contexto dos estudantes são fatores fundamentais para tornar tais objetos de conhecimento mais significativos e promover a aprendizagem integral que contribua para a formação moral, ética, social e acadêmica. Iniciativas que propiciem aos discentes a análise da realidade e incentive-os a ter atitudes de responsabilidade, diante de momentos críticos e de compaixão, diante de situações de injustiça, são muito valiosas e fazem parte da proposta pedagógica dos colégios jesuítas. 

A educação integral aparece no seu trabalho como horizonte fundamental da missão das escolas da Rede Jesuíta de Educação. Como essa perspectiva pode inspirar os educadores a refletirem e ressignificarem constantemente sua prática?
Vejo que a proposta de uma renovação educativa anunciada pelo Projeto Educativo Comum (PEC) incita-nos a não sermos “mais do mesmo”, instigando professores a terem um olhar para o desenvolvimento humano, chamando-lhes a atenção para uma distinção estabelecida a partir do conceito de educação integral adotado pela Rede Jesuíta de Educação no que diz respeito às dimensões cognitiva, socioafetiva e espiritual-religiosa dos indivíduos, para que busquem a competência naquilo que se propõem a fazer, mantenham-se conscientes de seus atos e do impacto desses atos, alimentem a compaixão pelo próximo através de atitudes de solidariedade e se comprometam com a ética, a honestidade e a justiça, empenhando-se na transformação da sociedade em que estão inseridos, trilhando uma trajetória que faça sentido e dê sabor às suas vidas.

Neste sentido, entendo que, para a Rede Jesuíta de Educação, não há aprendizagem desconectada do desenvolvimento integral do ser humano, seus processos emocionais, intelectuais e psíquicos. A harmonia entre tais processos permitirá uma aprendizagem saudável. Práticas pedagógicas que não estejam alinhadas com essa proposta de formação integral não cumprem com a proposta pedagógica do Colégio dos Jesuítas.

Pensando nos próximos anos, quais caminhos você acredita que a Rede pode seguir para fortalecer ainda mais as práticas inovadoras e o compromisso com a formação integral dos estudantes?
Em 2024, fizemos o estudo dos livros Aprender por Refração: Um guia de Pedagogia Inaciana do século XXI para docentes, de Rita Atienza e Johnny C. GO, SJ, e Inovação Pedagógica: contexto e proposta da Rede Jesuíta de Educação Básica, ambos apresentados no Congresso da Rede Jesuíta de Educação. Estas obras nos convidam à reflexão sobre a importância da inovação no processo educacional e como ela pode transformar a aprendizagem de forma profunda. A partir disso, podemos pensar em algumas direções que a RJE pode seguir para fortalecer práticas inovadoras e o compromisso com a formação integral dos estudantes nos próximos anos.

A inovação pedagógica também está ligada ao uso consciente e transformador da tecnologia. A Rede pode investir em práticas de ensino que integrem as tecnologias digitais de maneira significativa, não apenas como ferramentas de suporte, mas como aliadas no processo de reflexão e criação. A utilização de plataformas interativas pode potencializar a aprendizagem ao estimular a participação ativa dos estudantes e a construção do conhecimento de forma colaborativa.

A abordagem do livro Aprender por Refração: Um guia de Pedagogia Inaciana do século XXI para docentes sugere uma mudança no olhar do professor sobre o estudante. Em vez de apenas transmitir conteúdos, a prática pedagógica deve ser mais flexível, incentivando os alunos a se engajarem em projetos reais, de impacto social ou ambiental, que conectem as disciplinas de forma interligada e contextualizada. Isso não só fortalece o conhecimento acadêmico, mas também trabalha habilidades socioafetivas e éticas, essenciais para a formação integral.

Além do conhecimento técnico e acadêmico, é fundamental que a Rede também invista em programas de educação socioafetiva. Isso inclui desde o desenvolvimento de habilidades de autocontrole, empatia e comunicação até o fortalecimento da autoestima e resiliência.  Penso que para que práticas inovadoras sejam sustentáveis, é essencial que os educadores também se sintam parte desse processo transformador. A RJE pode manter o investimento em uma formação continuada, focada não só em novos conteúdos pedagógicos, mas também em metodologias inovadoras de ensino e aprendizagem, com ênfase na reflexão crítica sobre a própria prática. A formação colaborativa, que envolve troca de experiências entre professores, é essencial para criar uma rede de aprendizagem entre educadores, contribuindo para o fortalecimento de uma cultura inovadora na escola.

Esses caminhos, quando integrados, podem criar uma educação mais dinâmica, inclusiva e alinhada com as necessidades do século XXI. Ao pensar em inovação, a Rede tem a oportunidade de não só acompanhar as mudanças da sociedade, mas também de ser um agente ativo na transformação educacional.

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