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Formação que inspira: Natalia dos Santos Kranz

Desde 2014 no Colégio Catarinense, em Florianópolis (SC), Natalia dos Santos Kranz é assistente social na instituição e atua no Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (Piea), acompanhando de perto estudantes em situação de vulnerabilidade e fortalecendo uma cultura escolar mais acolhedora e integradora. Essa vivência cotidiana com as realidades e desafios da inclusão inspirou sua pesquisa no Mestrado Profissional em Gestão Educacional (MPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) intitulada Inclusão de alunos com deficiência sob a perspectiva da gestão educacional: contribuições do Serviço Social. Em seu estudo, Natalia investiga como a gestão escolar pode estruturar processos mais humanizados e eficazes para garantir o direito à educação de qualidade para todos.

Confira abaixo a entrevista completa:

O que a motivou a investigar a inclusão de alunos com deficiência sob a perspectiva da gestão educacional?
Na construção dos processos de trabalho voltados ao acompanhamento escolar dos alunos bolsistas, de forma integrada com a equipe pedagógica, foram observadas lacunas de ordem social e externa que exigiam articulação com outras estruturas de proteção para além do ambiente escolar. Ao mesmo tempo, identificamos fragilidades internas que requeriam um olhar ampliado, técnico e alinhado às tendências educacionais e inclusivas tão emergentes à época como forma de continuar respondendo ao nosso propósito, enquanto escola jesuíta, de educar com excelência.

Assim, buscando unir a visão social da minha atuação como Assistente Social às demandas institucionais voltadas aos alunos, surgiu a motivação para desenvolver a pesquisa. No âmbito da gestão, havia inquietações sobre como fazer, o que fazer e quais eram os limites institucionais diante dos desafios da educação inclusiva. Situações diversas exigiam respostas e ações rápidas, mas que, pela complexidade, demandavam cuidado e atuação interdisciplinar para oferecer ao aluno uma educação capaz de atendê-lo completamente dentro de sua condição de aprendizagem.

Como a formação continuada de educadores e gestores pode fortalecer uma cultura mais inclusiva nas escolas?
Quando se trata da promoção de uma cultura de inclusão, é necessário desconstruir estigmas enraizados em uma cultura já existente, que por vezes não é excludente, mas ainda limitada. A formação continuada vem justamente para auxiliar nesse processo de desconstrução e de aproximação com o novo, uma vez que perpassa o processo de assimilação de novos conceitos, o acompanhamento de tendências educacionais locais e globais, o conhecimento sobre políticas públicas e precisa ser constantemente retomada até consolidar-se como uma nova cultura institucional.

Quando esse processo é incentivado e promovido pela equipe gestora, torna-se mais eficaz a prática da cultura inclusiva nas diversas estruturas da escola, até que alcance os alunos em sala de aula e seja percebida por toda a comunidade educativa.

O seu trabalho destaca o papel do Serviço Social nesse processo. Quais são as principais contribuições dessa área para a construção de uma educação mais humanizada e acessível?
Pesquisar a área da educação com foco na inclusão social é uma dimensão a ser explorada, tanto pelos profissionais da educação em suas funções mais tradicionais, como o corpo docente e a gestão escolar, quanto pelo Assistente Social, que também integra esse campo e contribui com um olhar diferenciado sobre as realidades sociais que atravessam o processo educativo. É um movimento que nos convida a sair da estagnação e estar aberto a novos conhecimentos, aproximar-se da realidade social que atinge o público com necessidades de inclusão, e também propiciar aos nossos sistemas educativos a oportunidade de serem espaços de garantia de direitos e de promoção de uma sociedade justa e igualitária.

O Serviço Social trabalha com a promoção de direitos e, no contexto educacional, essa atuação se traduz na busca por uma educação acessível a todos por meio do rompimento de barreiras entre indivíduos, povos e culturas, da valorização da diversidade e da eliminação de toda forma de preconceito e discriminação que possa existir no ambiente educacional. 

Muitas vezes, a atuação na área da educação inclusiva se limita a atender às exigências do aporte legislativo que a orienta. Contudo, o cumprimento da lei não é necessariamente sinônimo de inclusão. E, nesse contexto, é necessário vislumbrar horizontes de atuação voltados à formação integral e à construção de uma verdadeira cultura inclusiva. O cumprimento legal deve ser consequência natural do nosso modelo de educação, sustentado por um conjunto de ações que promovam a inclusão. É nesse contexto que se insere o papel do Serviço Social, buscando contribuir para que a missão de uma escola jesuíta se concretize como um instrumento de transformação social. A educação inclusiva não se constrói apenas com alguns aspectos isolados de inclusão, mas sim pela articulação de ações estratégicas de inclusão que, integradas, contribuem para a construção de uma cultura escolar inclusiva.

Na prática, o acompanhamento realizado pelo Assistente Social junto às famílias e aos alunos alcança dimensões da vida social que, muitas vezes, não emergem no ambiente escolar, mas refletem diretamente no desenvolvimento do estudante, a partir da necessidade de articulação constante com a rede de proteção interna, composta por professores, orientadores e equipe de coordenação, e também com a rede externa de proteção, composta por estruturas de unidades de saúde, serviços da assistência social entre outras instituições. Essa atuação interdisciplinar possibilita construir estratégias de acompanhamento ao aluno e, por vezes, à sua família, as quais refletirão em seu desenvolvimento pessoal e acadêmico.

A partir da sua experiência no Colégio Catarinense e da pesquisa realizada, que práticas ou estratégias de gestão você considera inspiradoras para outras escolas da Rede em relação à inclusão?
Desde a realização da pesquisa, já avançamos significativamente em relação à temática da inclusão, tanto nas escolas pesquisadas quanto em nível de Rede. Contudo, um direcionador que sempre se manterá atual em qualquer unidade educativa da RJE, no âmbito da gestão, é a busca pela excelência acadêmica e pela formação integral. Observamos a materialização de bons processos de gestão quando nossos alunos tornam-se sujeitos de transformação social, com incidência em diferentes instâncias da sociedade.

No contexto local do Colégio Catarinense, o olhar ampliado de uma equipe interdisciplinar resultou na construção e consolidação de uma Política de Inclusão, acompanhada de manuais internos que orientam uma linha de atuação conjunta, além de apresentar conceitos básicos de inclusão para apropriação pela comunidade educativa. Isso possibilita que os processos inclusivos previstos pela Política sejam efetivamente percebidos por nossos educandos, contribuindo para a formação de uma cultura escolar capaz de promover a inclusão. Reconhecer os limites institucionais e, ainda assim, conseguir avançar apesar deles, constitui um grande diferencial de gestão na promoção de ambientes escolares inclusivos.

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