A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) deu início às comemorações dos 80 anos de sua história nesta terça-feira, 18 de abril, com um evento no Pavilhão Maker. O casarão, onde hoje está localizado o laboratório, tem um simbolismo histórico: foi neste local que funcionou a primeira reitoria e a primeira biblioteca da instituição, numa época em que as atividades dos cursos aconteciam nas salas de aula do Colégio Nóbrega, do outro lado da Rua do Príncipe.
A data de 18 de abril também marca o início das atividades da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Manoel da Nóbrega, projeto universitário empreendido pela Igreja Católica e confiado à Companhia de Jesus. A evolução da Faculdade deu origem à primeira Universidade Católica do Norte e Nordeste do Brasil e a quarta do país. A Unicap foi formalizada em 27 de setembro de 1951.
Durante o seu pronunciamento, o Reitor da Unicap, Pe. Pedro Rubens, SJ, relembrou fatos históricos que resultaram na criação da instituição. A programação do evento incluiu atrações culturais e homenagens. A cantora Bete de Castro, ex-The Voice Brasil, interpretou a canção Asa Branca, que é representada na logomarca da Universidade, junto com Percy Marques, maestro do grupo MPB Unicap. Os estudantes da Escola de Música do Instituto dos Cegos também emocionaram o público com suas apresentações.
O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, enviou um vídeo com uma mensagem, assim como notórios ex-alunos da instituição: o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Alexandre Pimentel, o jornalista Gerson Camarotti, a deputada estadual Dani Portela (PSOL) e a líder global de produção do conglomerado de marcas automotivas Stellantis, a engenheira química Juliana Coelho. Na sequência, houve o descerramento da placa comemorativa no local e depois os convidados foram conduzidos ao busto do fundador e primeiro diretor da Faculdade Manoel da Nóbrega, Padre Antônio dos Santos Abranches, para depositarem flores na escultura.
Os coordenadores dos primeiros cursos da Unicap que ainda hoje estão em funcionamento receberão, em data a ser definida, uma escultura em concreto da releitura da Asa Branca, feita pelo artista plástico e funcionário Flávio Pedrosa.