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A importância da avaliação: como compreender o desempenho do estudante sem focar apenas nas notas

Na perspectiva da educação jesuíta, a avaliação é um processo contínuo de escuta, reflexão e discernimento que busca promover a excelência humana integral. Compreender o desempenho do estudante exige um olhar ampliado: é preciso considerar não apenas os resultados acadêmicos, mas também o desenvolvimento de competências socioemocionais, o engajamento com a aprendizagem, a colaboração com os colegas e a capacidade de pensar criticamente.  

Na prática, isso se traduz em escuta atenta, devolutivas formativas e participação ativa do estudante no processo. “Não basta dizer apenas ‘você tirou 6,5’. É preciso dizer por que ele obteve esse resultado, como ele pode melhorar e quais estratégias pode adotar para alcançar seus objetivos. Uma boa devolutiva aponta caminhos, encoraja, valoriza o esforço e, sobretudo, reconhece que aprender é um processo”, explica Flávia Castro, coordenadora pedagógica do 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, em Nova Friburgo (RJ). 

Ana Maria Loureiro, assessora pedagógica da Rede Jesuíta de Educação (RJE), chama atenção para o papel das famílias nesse processo. “As famílias foram educadas com peso grande no numérico, e ainda há uma expectativa e pressão por esse tipo de resultado. Por isso, é fundamental apresentar nossa proposta pedagógica e, dentro dela, nosso sistema de avaliação, promovendo o diálogo e o convencimento”. Ainda assim, há pontos de luz nesse percurso: os conselhos de classe, por exemplo, têm se fortalecido como espaços de avaliação mais integral, em que cada estudante é analisado em sua totalidade — e não apenas pelos números do boletim. “A nota não é o único fator. Ali se olha a trajetória, o crescimento, a pessoa do aluno. Isso é um avanço importante”, analisa.

Para Lorenna Munise Santos do Nascimento, psicóloga escolar do Colégio Diocesano, em Teresina (PI), a avaliação deve ser compreendida como parte do processo de aprendizagem, e não como fim em si mesma. Avaliações mais formativas, com feedbacks descritivos, podem se tornar grandes aliadas no desenvolvimento integral dos estudantes, ao permitirem uma leitura mais profunda de suas trajetórias e necessidades. E esse caminho envolve também o fortalecimento da parceria com as famílias. “Quando envolvida de forma ativa e orientada, a família pode transformar a avaliação em uma oportunidade de apoio ao desenvolvimento do estudante, e não apenas em uma fonte de cobrança por desempenho. A parceria entre escola e família é essencial para a compreensão da avaliação como parte do processo educativo, e não como um fim em si mesma”, diz.  Nesse sentido, as devolutivas aos alunos e suas famílias ganham importância: devem ser claras, construtivas e orientadoras, indicando o que já foi aprendido, o que ainda precisa ser desenvolvido e como avançar. A avaliação, assim, deixa de ser instrumento de pressão e passa a ser ferramenta de cuidado, diálogo e crescimento.

Primeiros passos: a avaliação na Educação Infantil

Na Educação Infantil, a avaliação deve ser contínua, formativa e voltada para o desenvolvimento integral da criança, respeitando seu tempo, seus interesses e seu modo de estar no mundo e acompanhando os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento definidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Não se trata de julgar ou classificar a criança individualmente, mas de refletir sobre as experiências e os contextos educativos que foram oferecidos a ela”, explica a diretora-geral da Escola Nhá Chica, em Montes Claros (MG), Leila Amorim.  As práticas avaliativas consideram o brincar, o cuidar e o conviver como parte essencial da aprendizagem. A escuta atenta da criança é também uma forma potente de avaliação. “Ao ouvirmos atentamente as crianças, conseguimos perceber o desenvolvimento de habilidades importantes — como resolver conflitos ou expressar sentimentos — que se manifestam principalmente por meio da linguagem oral”, completa.

As atividades lúdicas e simbólicas são fundamentais para a observação pedagógica. Em brincadeiras com números, letras e cores, ou no simples gesto de dividir brinquedos e recontar histórias, os educadores avaliam a autonomia, a empatia, a coordenação motora e a expressão oral. “Uma simples caixa pode se transformar em um foguete, uma casa ou um instrumento musical. Nessa experiência, observamos criatividade, cooperação e linguagem em movimento”, exemplifica. Sem notas nem boletins, os relatórios descritivos ganham protagonismo: ali, são registradas as experiências vividas, os projetos realizados e as conquistas individuais das crianças. As famílias, por sua vez, são convidadas a compreender que o progresso dos filhos vai além de qualquer métrica padronizada. “Quando as famílias compreendem o sentido do brincar e da escuta como parte do desenvolvimento, fortalecem a parceria com a escola e tornam-se ainda mais atentas ao processo de aprendizagem”. 

Projeto Integrado: avaliação a partir de desafios reais

A ETE FMC, em Santa Rita do Sapucaí (MG), criou o Projeto Integrado, que aposta em desafios complexos e colaborativos, que exigem dos estudantes a articulação de diferentes saberes em propostas coletivas e aplicadas à realidade. “A educação é dinâmica, porque seus agentes se transformam constantemente. O perfil do alunado atual demanda avaliações mais desafiadoras, que valorizem a produção de conhecimento, a reflexão e a aplicação prática — não apenas a memorização”, reflete o professor José Andery Carneiro.

No Projeto Integrado, os alunos desenvolvem soluções para problemas reais, com acompanhamento contínuo dos educadores. A avaliação acontece por meio de arguições orais individuais, observação do engajamento e análise da proposta final. A prática estimula tanto competências técnicas quanto habilidades socioemocionais — como empatia, cooperação e trabalho em equipe.  Para o docente, a devolutiva personalizada é o ponto de virada: “Ela coloca o estudante no centro do processo, e a nota como consequência. Esse tipo de retorno exige escuta, tempo e dedicação por parte do educador. A avaliação deve ser formativa. Ela favorece a autorreflexão e promove o crescimento em várias dimensões — cognitiva, social e espiritual-religiosa”, conclui.  

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