Nesta sexta-feira, dia 12, a equipe do Centro Educativo Padre Agostinho Castejón, que fica na comunidade Santa Marta, no bairro carioca de Botafogo, participou de um momento de integração, partilha e capacitação no Colégio Santo Inácio do Rio. Todos os colaboradores da creche aprofundaram o estudo da pedagogia inaciana e a história do fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola.
Confira a seguir alguns relatos da experiência:
Para a assistente social Ana Lúcia Tobias, foi importante a imersão no contexto inaciano: “foi uma oportunidade privilegiada de vivenciar um pouco dessa experiência inaciana, como é esse fazer, a pedagogia, e, nesse contexto, trabalhar um pouco do pertencimento, da identidade, de como a gente pode melhorar as nossas práticas de trabalho com as crianças”.
A professora Vanessa Regina acredita que o encontro foi uma valiosa chance de refletir sobre a maneira como ela e a equipe conduzem o trabalho no Cepac no dia a dia. “Precisamos desse momento de reflexão, parar para pensar sobre o que você está fazendo e como tem feito, sobre o amor que você tem levado para o outro, como você tem exercido esse amor. A gente precisa relaxar e ver em que errou, repensar o erro e construir novamente”, explicou.
A auxiliar de turma Rita de Cássia também aprovou o encontro. “Foi bem legal porque pudemos colocar nossas opiniões, discutir sobre o que achamos de bom na educação inaciana, fora também os sentimentos de alguns funcionários, a convivência, falar do nosso dia a dia. Trocando ideias, crescemos e aprendemos bastante”, destacou.
Já a professora Adriana Lima ressaltou que a atividade contribuiu para fortalecer a percepção de pertencimento à Rede Jesuíta de Educação: “Eu achei muito importante para nos sentirmos parte integrante da rede jesuíta mesmo e entendermos a verdadeira missão que nós professores e colaboradores temos dentro da rede. Mesmo que você não esteja na sala com a criança, você está num ambiente de educação, você está educando. É bom resgatar isso para a gente seguir em frente da melhor maneira possível com as crianças”.
O papel da educação como motor de transformação também foi destaque no encontro. “Ouvir como a gente pode ser uma pessoa transformadora é muito bom, para repensar a nossa forma de educar”, resumiu a auxiliar de turma Fabíola Corrêa. A assistente social Ana Lúcia Tobias endossou: “não podemos perder a sensibilidade e precisamos sempre acreditar que há esperança. Porque, num mundo de tanta dureza, de tantas dificuldades, vamos nos permitindo ir nesse movimento de não olhar o outro com atenção, de não ouvir o outro. E enquanto educador, principalmente quem está com educação infantil, se você não tiver essa sensibilidade, o fazer pedagógico vai se perdendo. Temos que ter esse viés de acreditar que podemos ser sempre mensageiros da esperança”.