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Webinar do Colégio São Luís discute racismo no Brasil

Nas últimas semanas, a morte de um homem negro por um policial branco nos Estados Unidos deu início a uma onda de protestos que, rapidamente, se espalhou por outros países. George Floyd foi abordado pela polícia após ser acusado pelo atendente de uma loja de utilizar uma nota de dinheiro falsa. Durante a abordagem, ele teve o pescoço prensado no chão por um dos agentes e por inúmeras vezes o avisou que não conseguia respirar, mas foi ignorado e acabou morrendo minutos depois. Um vídeo registrou o momento, viralizou na internet e chocou a todos pela brutalidade.

No Brasil, o caso do adolescente João Pedro, de 14 anos, que foi baleado dentro de casa durante uma operação policial, e do menino Miguel, de 5 anos, que caiu do 9.º andar de um prédio quando estava sob os cuidados da patroa de sua mãe, indignaram a população brasileira. Em ambos os casos, os meninos eram negros e pobres.

Os recentes acontecimentos suscitaram, na sociedade, uma série de debates, discussões e reflexões sobre o racismo. No Colégio São Luís, em São Paulo, a equipe de Linguagens promoveu, no dia 19 de junho, o Webinar Por uma Educação antirracista com a participação de Jarbas Vargas Nascimento* e Dayse Mara Ramos*, professora do CSL.

Segundo o Coordenador da área de Linguagens e organizador do Webinar Prof. Rudney Souza abordar temas sensíveis e que, portanto, precisam de discussões aprofundadas, é um dos eixos estruturantes do planejamento acadêmico da área, visando à formação integral e global dos estudantes. “É preciso que as crianças, desde muito pequenas, leiam/ouçam histórias em que os negros também são protagonistas, heróis, ou seja, tenham posições de prestígio social, caso contrário, continuaremos reforçando a máxima de que que aos negros cabe viver apenas à margem da história”, afirma.

No encontro mediado pelo Coordenador do Ensino Médio, Rafael Araújo, estudantes e educadores tiveram a oportunidade de refletir sobre o racismo estrutural presente em nossa sociedade e discutir qual é o papel da Educação no combate ao racismo. De acordo com Rafael, “vivemos em meio ao frágil mito da democracia racial, mas o que vemos é uma violência institucional sendo praticada todos os dias, longe das lentes do jornalismo. A questão é que as condições de vida não são as mesmas entre todos os cidadãos. É muito importante que vejamos que a desigualdade econômica e de direitos não é uma consequência sem causa. E é muito importante que a educação pense o que é o racismo estrutural que praticamos. O racismo não precisa ser consciente para acontecer. Entender isso é o primeiro passo para avançarmos em direção a uma democracia de fato”.

O professor Jarbas e a professora Dayse foram os convidados especiais do encontro e, a partir de perguntas dos educadores e dos estudantes, debateram o tema. Segundo o professor Jarbas, o momento atual mostra-se oportuno para discutirmos ações que busquem a superação das desigualdades entre negros e brancos. “Não basta a gente não ser racista, a gente tem que combater o racismo e, ao combater o racismo, a gente tem que observar as nossas práticas, os nossos hábitos, a situação em que vivemos, as falas e os costumes que promovem, direta ou indiretamente, a segregação e o racismo”, afirma.

A professora Dayse ressaltou que a educação tem um papel fundamental na desconstrução do racismo estrutural. “A educação pode contrariar essa lógica da normalidade [do racismo], ou seja, como nós todos que estamos aqui, educadores e estudantes, podemos entender os lugares dos quais estamos, ou seja, de onde provém a nossa fala. A minha fala é de mulher, negra, professora […], ou seja, ser colocamos juntas todas essas posições nós conseguimos pensar efetivamente em caminhos para uma mudança”, acredita a educadora.

Assista à integra do encontro:

*Jarbas Vargas Nascimento

Pós-doutor na área de Letras, pela UNESP (Universidade Estadual Paulista), Campus Assis. Doutor em Letras (Semiótica e Linguística Geral) pela USP (Universidade de São Paulo). Mestre em Língua Portuguesa pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Bacharel e Licenciado em Letras e Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora Medianeira – SP. É professor titular do Departamento de Ciências da Linguagem e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da PUC-SP, instituição em que também foi Pró-Reitor de Relações Comunitárias. É professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo).

*Dayse Mara Ramos

Doutoranda em Educação: História, Política e Sociedade pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Mestre em Letras pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em Ensino de Língua Italiana a Estrangeiros pela Università per Stranieri Dante Alighieri (UNISTRADA-Itália) e licenciada em Letras pela UNESP (Universidade Estadual Paulista). Professora da educação básica no Colégio São Luís e do ensino superior no Instituto Singularidades.

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