Os açorianos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento de Santa Catarina. Em 2023, será comemorado os 275 anos da chegada deles ao estado do Sul do Brasil. Com o objetivo de valorizar as suas origens e reconhecer a importância da participação deste povo na construção da cidade, o Colégio Catarinense desenvolveu, entre os meses de maio e dezembro, o Projeto Açores: Florianópolis, a 10ª ilha com as turmas do 3º ano do Ensino Fundamental.
Uma parceria foi feita com o Colégio São Francisco Xavier, da cidade de Ponta Delgada, localizada na Ilha de São Miguel, pertencente à Região Autônoma dos Açores. Aliando o tema curricular sobre as origens da população de Florianópolis (SC), os professores regentes organizaram diferentes atividades entre as duas escolas. Em duas videoconferências, os estudantes apresentaram informações e imagens sobre cada uma das cidades e puderam perceber as diferenças na linguagem e no sotaque.
“Foi um grande desafio aliar os dois calendários escolares, pois o nosso iniciou em fevereiro deste ano, enquanto que, no calendário português, o ano letivo iniciou em setembro”, explica Ana Vianice Smânia da Silva, orientadora pedagógica da Unidade de Ensino I.
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Além das chamadas on-line, os alunos do Catarinense organizaram postais com pinturas e desenhos dos principais pontos turísticos da ilha de Santa Catarina, como a Ponte Hercílio Luz, a Catedral Metropolitana, os casarios açorianos de Santo Antônio de Lisboa e algumas festas religiosas, e encaminharam aos estudantes do colégio português. Para finalizar o projeto, os alunos também produziram um documentário sobre a história do desenvolvimento da cidade de Florianópolis, cuja participação dos açorianos foi fundamental.
“Este projeto trouxe reflexões e discussões que contribuíram com o despertar da consciência coletiva sobre a importância das raízes culturais e da participação dos nossos alunos como cidadãos atuantes e conhecedores da sua própria história, já despertando, nos alunos, a motivação e o interesse sobre a sua própria cultura, tornando-os cidadãos mais sensíveis e conscientes da preservação de sua história”, finaliza Ana Vianice.
Para o próximo ano, a Direção Acadêmica do Colégio Catarinense estuda a continuidade do projeto, incorporando mais turmas e ampliando a integração entre as duas culturas.
Texto com informações do Colégio Catarinense